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Ford anuncia fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo e fim do Fiesta

Ford fabricava automóveis em São Bernardo desde 1967 - Rodrigo Paiva/Folhapress
Ford fabricava automóveis em São Bernardo desde 1967
Imagem: Rodrigo Paiva/Folhapress

Do UOL, de São Paulo

19/02/2019 16h09

Resumo da notícia

  • Hatch era único automóvel de eio da marca feito no ABC
  • Medida visa buscar "retorno à lucratividade na América do Sul"
  • Empresa diz que vai concentrar esforços em SUVs e picapes
  • Ford diz que "haverá impacto significativo nos empregos" e que negociará com sindicato
  • Redução com gastos com funcionários será de mais de 20%
  • Fábrica tem atualmente 3 mil funcionários

A Ford anunciou nesta terça-feira (19) que vai fechar até o fim de 2019 a fábrica de São Bernardo do Campo.

A fabricante afirma que a medida faz parte do seu plano de reestruturação regional, cujo objetivo seria o "retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul".

Com isso, a montadora deixará de produzir e comercializar no Brasil e região o Fiesta, hoje único automóvel produzido na unidade paulista, bem como as linhas de caminhões Cargo, F-4000, F-350. Esses modelos, informa a empresa em comunicado, deixarão de ser vendidos "assim que terminarem os estoques".

A fábrica de São Bernardo ou ao controle da Ford em 1967, quando a companhia adquiriu a Willys-Overland do Brasil, e desde então tem produzido veículos de forma ininterrupta.

Com o fim das atividades da linha de montagem paulista, a Ford mantém no país as unidades de Camaçari, na Bahia (que hoje produz Ka e EcoSport), e Taubaté (SP), onde fabrica motores, transmissões e outros componentes.

O término da produção do Fiesta integra a estratégia, anunciada recentemente pela matriz norte-americana, de concentrar suas operações na oferta de SUVs e picapes, em detrimento de automóveis de eio.

Em outubro do ano ado, a montadora já havia anunciado para maio de 2019 o término da fabricação do Focus em Pacheco, na Argentina, de onde era exportado ao Brasil. Com isso, o hatch e sedã médios continuam à venda no país enquanto houver estoque nas concessionárias. Medida semelhante também foi tomada nos Estados Unidos.

"A Ford está comprometida com a América do Sul por meio da construção de um negócio rentável e sustentável, fortalecendo a oferta de produtos, criando experiências positivas para nossos consumidores e atuando com um modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente", afirmou Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul.

De acordo com a companhia, apesar do fim das atividades de manufatura na unidade de São Bernardo do Campo, as instalações continuam abrigando a sede istrativa da empresa no Brasil.

A montadora informa que atualmente a fábrica no ABC emprega cerca de três mil colaboradores e que "haverá um impacto significativo nos empregos".

"Vamos trabalhar com o Sindicato e com todos os parceiros envolvidos na definição dos próximos os com relação às implicações deste anúncio", diz a Ford.

Wagner Santana, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, afirmou que a empresa "vai pagar o preço" pela decisão.

"Cada trabalhador ou trabalhadora da Ford, direto ou indireto, será atingido diretamente por uma empresa que quer visar ao lucro. Não vai desistir do Brasil e dos seus trabalhadores dessa forma e continuar vendendo tranquilamente em nosso mercado", afirmou.

Por conta do encerramento da fábrica paulista, a empresa projeta eliminar cerca de US$ 460 milhões (aproximadamente R$ 1,71 bilhão) em despesas não recorrentes, bem como "redução em mais de 20% dos custos referentes ao quadro de funcionários e à estrutura istrativa em toda a região".

Quanto ao fim da produção nacional de caminhões, a iniciativa está relacionada à expansão de alianças globais com outras montadoras para unificação de projetos e corte de custos operacionais, com destaque para a já confirmada parceria com a Volkswagen para produção conjunta de picapes médias e outros veículos utilitários - a próxima geração das picapes Ranger, da Ford, e Amarok, da VW, deverá ter desenvolvimento conjunto e produção na planta argentina de Pacheco. As duas montadoras já têm fábricas na cidade.

Em janeiro, em pleno recesso de início de ano, a filial brasileira da General Motors enviou comunicado aos seus funcionários, informando sobre a possibilidade de encerramento das atividades no Brasil e América do Sul por conta de recorrentes prejuízos operacionais nos últimos anos - especialmente nas fábricas paulistas de São Caetano do Sul, no ABC, e São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

A empresa negocia com o governo paulista a antecipação de créditos de ICMS e recentemente fechou acordo com trabalhadores no Estado que incluiu perda de direitos e benefícios, redução de salários e terceirização de atividades para a manutenção dos empregos nessas duas linhas de produção.