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Empurrão em redes sociais faz primeira loja de bonecas negras vencer crise

Jaciana Melquiades, fundadora da loja de bonecas Era Uma Vez o Mundo - Divulgação
Jaciana Melquiades, fundadora da loja de bonecas Era Uma Vez o Mundo Imagem: Divulgação

Carmen Lúcia

Colaboração para Ecoa, do Rio

26/07/2020 04h00

Muitos brasileiros, principalmente os afroempreendedores, viram o seu negócio em risco com a pandemia do novo coronavírus. É o caso da carioca Jaciana Melquiades. Ela fundou a Era Uma Vez o Mundo, empresa de impacto social que utiliza elementos lúdicos para desenvolver potência em crianças, jovens e adultos negros em 2017. O negócio deu tão certo, que dois anos depois, Jaciana abriu a primeira loja da marca, no bairro de Santo Cristo, zona portuária do Rio, e única a vender exclusivamente bonecas pretas no Brasil.

"Antes de tudo, acreditamos no poder transformador das brincadeiras e da educação, por isso criamos brinquedos educativos de tecido. Optamos pela transformação social por meio da diversão, instrumento fundamental para a formação das subjetividade na relação dos indivíduos que brincam, com o mundo em que vivem", explica Jaciana.

No dia da inauguração, o estoque esgotou em menos de 24 horas. "Foi muito legal ver as crianças e também suas mães encantadas com aquele universo. As pessoas abriram o seu coração para a Era Uma Vez o Mundo. Levamos mais de seis mil bonecas para crianças do Brasil inteiro. E hoje as bonecas pretas representam 7% das que estão no mercado brasileiro de brinquedos", lembra.

No entanto, com a chegada da pandemia e a necessidade do isolamento social, a situação ficou difícil para a empresa. "Ter um negócio de impacto social é, antes de qualquer coisa, desafiador. A pandemia trouxe uma realidade de estagnação nas vendas. As necessidades de consumo começaram a serem repensadas por conta desse caminho incerto. Tudo muito difícil", conta a Jaciana, que é mãe de Matias, 10.

Jaciana Melquiades, fundadora da loja de bonecas Era Uma Vez o Mundo - Divulgação - Divulgação
Jaciana Melquiades, fundadora da loja de bonecas Era Uma Vez o Mundo
Imagem: Divulgação

Ciente de que precisava de ajuda, a empreendedora usou as redes sociais para relatar a situação de crise. "Fiz uma postagem na minha rede pessoal, a ideia era pedir apoio de alguma forma, contar pelo que estava ando como empresária e também me aproximar de pessoas que até sabem o que eu faço, mas não entendem muito bem como funciona o meu trabalho."

Uma ação foi levando à outra. Uma jornalista soube da situação da loja e disparou a notícia para os colegas de profissão. Até a Tia Má, colunista de Universa, entrou na onda e marcou Jaciana em uma postagem para divulgar afroempreendedores em seu perfil no Instagram, onde tem mais de 750 mil seguidores. Era o que faltava para o trabalho deslanchar. "Foram três movimentos que acabaram acontecendo de forma concomitante e que foram importantes para impulsionar as vendas: a postagem que fiz no Twitter viralizou; uma jornalista começou uma corrente no WhatsApp e o coletivo Potências Negras, do qual faço parte, fez uma ação conjunta de postagens nas redes sociais para gerar visibilidade para a Era uma vez o Mundo. O efeito no aumento das vendas foi quase imediato", vibra.

A marca, então, ganhou um respiro, "Estamos com o mês de julho e agosto garantidos. Finalizando as entregas das vendas que vieram de uma vez só e começando a produção de estoque para começarmos a ter pronta entrega ainda em julho. Estamos preparando algumas novidades também com conteúdos e produtos novos", conta Jaciana. As bonecas custam a partir de R$ 69, na versão mais simples, sem roupa — a ideia é customizar o brinquedo de acordo com a imaginação da criança.

Para a empreendedora, brinquedos como esses são e para uma educação democrática e para transformação social. "A meta é impactar a escola, oferecendo material de apoio para os educadores e desenvolvendo metodologias que auxiliem os profissionais na sua rotina pedagógica. É lindo poder dizer isso: a Era uma vez o Mundo é uma empresa que oferece soluções para problemas sociais que afetam principalmente uma população periférica de baixa renda. Estamos falando aqui de um empreendimento pensado e gerido por uma mulher preta. Precisamos apoiar, enquanto comunidade, para que empresas assim continuem existindo", diz ela.