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Negócio da China?

Repatriar astros como Pato e Ramires empolga torcida, mas custa caro e gera trabalho extra nos DMs dos clubes

Danilo Lavieri e Vanderlei Lima Do UOL, em São Paulo

A China tem estrutura, mas eles ainda apanham muito na metodologia. Eles não têm uma linha de trabalho, uma escola, vamos dizer assim, para que você tenha uma metodologia a ser empregada. Os chineses ainda estão coletando informações com comissões técnicas europeias, com comissões técnicas brasileiras misturadas com chinesas e por aí vai

Cláudio Pavanelli, fisiologista, que em 2016 fez parte da comissão técnica do Luxemburgo no Tianjin

Getty Images/Visual China Getty Images/Visual China

A parte dos jogadores

Quando recebem as propostas para ganharem milhões por mês, é natural que a maioria dos jogadores pense em aspectos financeiros. Em segundo plano ficam as dificuldades que tendem a encontrar no desembarque na China. Quase todos os consultados pelo UOL Esporte foram unânimes ao apontar que os atletas podem se acomodar com seus contratos, sem fazer o esforço extra necessário para manter a melhor forma.

É o que pondera Cláudio Pavanelli, uma das referências no Brasil em fisiologia. Ele trabalhou em 2016 no futebol chinês e, desde então, mora e trabalha nos Estados Unidos. "Vejo nossos atletas muito mal-acostumados com alguns sistemas. Vou mexer no vespeiro aí", afirmou.

"O atleta é extremamente protegido no Brasil. Um exemplo: faço uma avaliação de percentual de gordura, dou o diagnóstico que o atleta X está acima do peso e precisa perder peso. Ou seja, eu faço o exame, a nutricionista a a dieta, o preparador físico dá o treino. Depois, a gente faz a avaliação novamente daqui a algum tempo e esse atleta não emagrece. O que acontece no Brasil? Muitas vezes, criticam os profissionais, não o atleta. Precisamos pensar nesta questão", completou.

Um empresário que preferiu não se identificar também ressaltou que os atletas precisam encarar o futebol chinês de uma maneira diferente. Para ele, os valores pagos no país asiático permitem que brasileiros criem projetos de condicionamento físico por conta própria, independentemente do que seus clubes oferecem. Bastaria o comprometimento para contornar eventuais dificuldades.

Extracampo é outra questão

Além do estilo de treinamento e de tratamento médico na China, outros aspectos influenciam na adaptação dos jogadores. Com incentivo governamental para investir milhões no mercado de transferências de jogadores, os clubes acabam recheados de estrangeiros. A questão é que a liga nacional tem um limite para inscrição dos forasteiros a cada partida. E o excesso acaba levando jogadores a serem encostados.

Aí temos um problema. Se os jogadores podem perder ritmo e nível de desempenho mesmo quando utilizados constantemente por seus treinadores, imagine como podem ficar sem nem mesmo disputar uma partida por semana. Ramires é um exemplo: o jogador ficou praticamente dois anos sem tocar a bola.

Valquer, preparador do São Paulo, faz essa ponderação. "O Hernanes ficou sem jogar por muito tempo porque o time contratou um número grande de estrangeiros. O número de partidas que fez lá foi muito pequeno", afirmou. "Quer dizer, não é porque a China não reunia condições."

As discrepâncias de calendário e mesmo as dificuldades por vezes encontradas para convencer a liberação de brasileiros valorizados em casa mas ignorados por seus clubes chineses também entram nessa conta. Valquer cita o caso de Pato, anunciado pelo São Paulo no final de março após longo período de inatividade. "Ele não veio ruim da China. Mas o campeonato lá acaba em novembro. Isso quer dizer que o Pato ficou novembro, dezembro, janeiro e fevereiro inteiros parado".

Pedro Martins/Mowa Press Pedro Martins/Mowa Press

A sugestão do professor

Uma solução adotada por alguns atletas é levar profissionais brasileiros de sua confiança para a China. Selecionáveis como Paulinho, Gil e Renato Augusto ouviram os conselhos de Tite e de sua comissão técnica para se manter em forma e manter chances de convocação para a seleção brasileira.

Eles aceitaram as propostas chinesas, mas não se contentaram só com a estrutura oferecida pelos seus respectivos times. Quando decidiram buscar a tal independência financeira, souberam que era necessário adotar novas práticas para brigar por vaga na seleção, de olho em uma Copa do Mundo.

"A respeito da condição física, nunca tive problemas com qualquer tipo mais importante de lesão. Houve esse questionamento sobre condição física quando cheguei à China, porque não é o mesmo nível do futebol europeu. Mas fui fui muito focado. Sabia que tinha que fazer algo a mais, após ou antes do treinamento", disse Paulinho em 2017, quando conseguiu ser convocado por Tite para a seleção mesmo em território chinês.

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Gil, a exceção confirma a regra

O zagueiro corintiano é a exceção que confirma a regra. Um dos poucos atletas que foram para a China e ainda não demonstraram falta de ritmo na volta ao Brasil. O atleta tem sido bastante elogiado no clube pela forma que se apresentou após a experiência no Oriente.

Com 90 minutos jogados em todas as partidas que disputou desde então, ele faz parte do grupo que ouviu o conselho de Tite para dar mais atenção à parte física em relação a seus companheiros.

Seguindo o discurso de Paulinho, Gil cumpria uma programação antes de o treino começar e também tinha exercícios individuais para fazer após o término dos trabalhos. Quando não era convocado para a seleção brasileira e via os jogos na China parados por respeito à Data Fifa, também cumpria a sua agenda própria.

O outro lado: a exigência brasileira

Outro ponto em comum identificado pelas fontes ouvidas pelo UOL Esporte é o de que o Brasil concentra os melhores profissionais de fisioterapia, preparação física e medicina. A maioria explicou que as dificuldades vividas na China têm semelhança com a que outros atletas que foram atuar na Arábia Saudita, na Austrália, nos Estados Unidos e até na Europa encontraram.

"Não é só pra China que, quando o atleta brasileiro sai, encontra essa dificuldade. Aqui nós trabalhamos bem o jogador e, além disso, tem uma fisioterapia, tem o pessoal da fisiologia e da preparação física. Todos estão entre os melhores do mundo. Se você lembrar o Pato no Milan, ele teve um problema seríssimo de várias lesões e só foi se recuperar quando veio para o Corinthians com o Walmir Cruz [preparador]. Na Europa, agora a maioria dos atletas brasileiros levam os seus fisioterapeutas e preparadores físicos", afirmou Copertino, auxiliar de Luxemburgo que já trabalhou na China.

Outro empresário com mais de 10 anos de mercado também explicou o que tem de experiência com os seus atletas que já rodaram o mundo. Ele lembra como vários brasileiros que se lesionam no Velho Continente acabam retornando ao Brasil para encaminhar seus tratamentos. E que isso acontece não necessariamente para ficar mais próximos de familiares e amigos, mas pela busca de condições melhores e especialistas na área com conhecimento específico do futebol.

Alan Morici/AGIF Alan Morici/AGIF

Ah, o calendário...

Nessa história, o intenso calendário do futebol brasileiro volta a ser um vilão, colaborando com a dificuldade de adaptação dos jogadores que voltam da China. Depois de ar por um país em que se joga menos, o retorno à rotina de jogos de quarta e domingo comprometem ainda mais o desenvolvimento.

O Campeonato Chinês tem quatro clubes a menos inscritos do que o Campeonato Brasileiro. Isso significa que os times chineses jogam oito vezes menos que os do Brasileirão. Para se ter uma ideia, no dia 22 de outubro de 2019, o Guangzhou Evergrande, então líder do Chinesão, havia disputado 40 jogos, com o primeiro deles no dia 01/03. O Flamengo, líder do Nacional, começou a temporada dois meses antes, no dia 10 de janeiro. Somava 59 jogos disputados.

Ainda para efeito de comparação, e usando uma temporada completa, o Shanghai, campeão do Chinês em 2018, disputou 43 partidas. O Palmeiras, campeão Brasileiro, disputou 74.

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"Corinthians de 2005 tinha briga todo dia. Brigava fora, mas jogava".

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