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Nelson Piquet participa de atos golpistas e pede Lula 'no cemitério'

Thiago Tassi e Marta Teixeira

Do UOL, em São Paulo

02/11/2022 21h06Atualizada em 03/11/2022 13h14

Tricampeão mundial de Fórmula 1 (1981, 1983 e 1987), Nelson Piquet participou de atos golpistas ao lado de bolsonaristas e pediu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cemitério. O petista venceu a eleição para a presidência do Brasil no último domingo (30) na disputa contra Jair Bolsonaro (PL).

"Vamos botar esse Lula filho de uma p* para fora", disse o ex-piloto, antes de repetir o lema de Bolsonaro, "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", e completar: "E o Lula lá no cemitério".

Ouvido pelo UOL Esporte, o advogado criminalista Matheus Falivene, doutor e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), explicou que desejar a morte de alguém não é crime, porém, pode configurar um crime de ameaça e até ser enquadrado como crime contra o Estado Democrático.

"Desejar a morte de alguém não é crime. Porém, dizer que irá "ver no cemitério" pode configurar o crime de ameaça previsto no art. 147 do Código Penal. Porém, no contexto das manifestações e dos pedidos de "intervenção militar", pode configurar o crime contra o Estado Democrático de Direito previsto no art. 359-J do Código Penal", destaca Falivene.

Integrante do coletivo FADDH (Frente Ampla Democrática pelos Direitos Humanos), o advogado André Lozano disse ao UOL que ainda que não seja um crime, a declaração do ex-piloto estimula um discurso de ódio e violência entre os apoiadores de Bolsonaro contra o presidente eleito.

"Nelson Piquet faz um discurso de ódio, que é uma das características do bolsonarismo. Ainda que não configure crime, esse tipo de fala estimula o ódio e a violência de apoiadores. São reiteradas entre apoiadores de Bolsonaro condutas que incitam a violência e a morte de Lula ou de pessoas de esquerda. Quando Nelson Piquet, uma personalidade pública respeitada internacionalmente, faz uma fala dessas acaba autorizando apoiadores a tomar atitudes impensadas que podem colocar em risco a vida de muitos brasileiros", explica Lozano.

Entenda o caso

Apoiadores do presidente Bolsonaro fizeram nesta quarta-feira (2) manifestações em frente a prédios militares em pelo menos 10 estados e no Distrito Federal. Os protestos ocorrem enquanto a PRF (Polícia Rodoviária Federal) ainda registra bloqueios em estradas pelo país em protesto ao resultado das urnas. Na manhã desta quinta, a PRF informou que ainda havia 73 estradas federais com interdições ou bloqueios promovidos por grupos de golpistas.

Nos últimos anos, Piquet se aproximou do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista concedida à RedeTV!, ele detalhou a aproximação com o político e não escondeu o seu apoio aos atos do agora amigo.

"Fiquei fã dele. Eu o conheci, ele me convidou para almoçar e a gente se deu bem. Nunca me envolvi em política na vida, hoje sou Bolsonaro até a morte. Se a gente não ajudar ele, se o povo não ajudar ele... eu acho que ele é a salvação do Brasil", disse o tricampeão mundial.

A iração fez com que Piquet virasse chofer de Bolsonaro por um dia. A cena aconteceu no Dia da Independência, em 7 de setembro de 2021. O ex-piloto dirigiu o Rolls-Royce presidencial na chegada do presidente à cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional.

No início de setembro deste ano, o UOL revelou que o ex-piloto doou R$ 200 mil ao PL, partido do presidente, então candidato à reeleição. O empresário já havia destinado R$ 501 mil diretamente à campanha do chefe do Executivo.

Piquet também já participou de comícios do atual presidente. Em um deles, no ano ado, o ex-piloto pediu a palavra ao político para criticar a TV Globo, chamando a emissora de "Globolixo", discurso já utilizado por Bolsonaro e seus apoiadores.