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Met Gala 2021

O retorno do evento, considerado a maior vitrine de moda, é lembrete extravagante do mundo antes da pandemia

Gustavo Frank De Nossa Getty Images

"Na América: Um Léxico da Moda"

O tema deste ano do Met Gala foi: "Na América: Um Léxico da Moda", com o intuito de celebrar a moda norte-americana. Os movimentos políticos e sociais foram alguns dos motivos pelos quais Andrew Bolton, responsável pela curadoria exposta no Metropolitan Museum of Art, e a colaboradora Wendy Yu, escolheram tratar desse assunto a partir de três perspectivas: a diversidade, inclusão e sustentabilidade.

Os anfitriões escolhidos foram quatro jovens que fazem parte dessa "revolução": o ator Timothée Chalamet, a cantora Billie Eilish, a jogadora de tênis Naomi Osaka, e a poeta Amanda Gorman.

Em versão reduzida, em consequência da pandemia do coronavírus, a extravagância, pela qual o Met Gala é conhecido, não ficou de fora. Ainda além, serviu como um lembrete saudosista do que sentimos falta há quase dois anos.

E engana-se quem acha que a moda não pode exercer esse papel.

Getty Images
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O lúdico

Uma das maiores expectativas de quem assiste ao red carpet do Met Gala são os looks mais criativos. Quando a roupa vai além da estética e desafia as mais diversas interpretações de quem a veste e, sobretudo, de quem a ira.

A artista Lorde foi uma dos convidados a entrar nesse universo. Com um vestido da Bode, a cantora de "Solar Power" parece ter levado o trecho da música em que diz ser "uma espécie de Jesus mais bonito" com um look leve e coberto por pedrarias. O destaque, de fato, estava em sua cabeça: uma tiara pronta para ser usada em um ritual a favor do sol.

Já Kim Kardashian, estava totalmente vestida de Balenciaga — literalmente, escondeu todo o corpo e o rosto. Se escondia enquanto posava para os fotógrafos.

A revelação ficou por conta de Lil Nas X. O rapper transformou um look em três: de uma manta quase medieval, ando por uma armadura dourada, e revelando, por fim, um body todo em brilhante. Tudo na conta da Versace.

A youtuber Nikkie de Jagger parecia ter saído do filme "Midsommar", com flores em todo o corpo, incluindo uma coroa entrelaçada ao seu cabelo. O que, na verdade, era uma homenagem a Marsha P Johnson, ativista do movimento LGBTQIA+.

Grimes, por sua vez, carregava sua espada pelo red carpet junto a uma das peças ilusórias de Iris Van Herpen.

E a fantasia de Kim Petras deu continuidade à anrrativa, ao desfilar fantasiada de de cavalo por Collina Strada.

Kim Kardashian

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Lil Nas X

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Nikkie de Jager

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Grimes

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Kim Petras

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Reprodução/Instagram/@alicia_shi e @f2max

A sensualidade

Muito tempo dentro de casa pode ter feito de nós demasiadamente confortáveis. Nas mais recentes coleções, a sensualidade já aparece como uma tendência para o que iremos vestir, e o Met Gala pode nos comprovar.

A começar pela nossa "Girl From Rio" Anitta. A cantora foi uma das representantes do Brasil e apostou na fenda e nos recortes laterais com um vestido de Peter Dundas. O ex-diretor criativo da Cavalli vestiu também a atriz Megan Fox com um vestido vermelho que explorava abordagens semelhantes.

A transparência apareceu nos looks de Zoë Kravitz, usando uma peça da Saint Laurent, e de Kendall Jenner, que usava Givenchy.

Enquanto isso, Jordan Alexander incorporava o busto de uma lingerie para o seu vestido Christopher John Rogers.

Megan Fox

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Zoë Kravitz

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Kendall Jenner

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Jordan Alexander

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O sofisticado

Há quem diga que o romance é uma das apostas para a moda no pós-pandemia, como uma fuga dos tempos sombrios vividos durante a pandemia do coronavírus. O que já aconteceu no pós-guerra. Concretizando tal pensamento, os vestidos e roupas mais elaborados e sofisticados se fazem presentes.

Billie Eilish, uma das anfitriãs do Met Gala 2021, parecia flutuar no red carpet com seu Oscar de La Renta.

Enquanto a estrela de "Euphoria", Barbie Ferreira, perpetuou essa mesma estética omântica com um Jonathan Simkhai coberto por pérolas, Jennifer Hudson ajudou a preencher o Metropolitan Museum of Art com peças avolumadas ao desfilar o vestido AZ Factory.

Na moda masculina, Timothée Chalamet mostrou que o elegante também pode ser mais jovial, ao misturar peças Haider Ackermann, Rick Owens e da Converse, sendo essa última para os pés.

Por fim, o grande encerramento fica com a grande estrela da noite: Rihanna. A cantora levou uma peça apresentada pela Balenciaga, em sua mais recente coleção de alta-costura, ao Met Gala. Afinal, só ela pode tornar um "cobertor" tão glamoroso.

Barbie Ferreira

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Jennifer Hudson

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Timothée Chalamet

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Rihanna

John Shearer/WireImage John Shearer/WireImage
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