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Ricardo Feltrin

REPORTAGEM

Em 1 ano, "fenômeno" Sikêra Jr. murcha e perde metade do público

Colunista do UOL

22/03/2021 04h14

Cerca de um ano atrás Sikêra Jr. estava —como diz a expressão popular— "por cima da carne seca".

Pernambucano, 54 anos, radicado em Manaus onde é apresentador da TV A Crítica, Sikêra foi alçado ao "estrelato" nacional um ano antes, quando a emissora manauara fez acordo com a RedeTV, que ou a retransmitir em rede o programa "Alerta Nacional".

No ano ado, o histriônico Sikêra e a atração 'policialesca' que ele comanda atingiram seu auge.

Com mais de 3 pontos de ibope e 4,4% de participação no universo de TVs ligadas (share), ele se transformou na segunda maior audiência da RedeTV em São Paulo, só atrás do "Encrenca".

Sim, parece bem pouco, mas para os padrões (e patrões) da RedeTV era bastante.

Contrato de 7 anos

Em São Paulo, principal mercado da publicidade, a emissora de Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho registrava 0,5 ponto antes de Sikêra no horário. Com ele, subiu para 2,1 pontos.

O apresentador também disparou o ibope da emissora na maioria das praças brasileiras. No Recife ele a multiplicou por sete. No DF, por quase seis.

Quando o apresentador contraiu covid-19 e foi afastado do vídeo, no ano ado, o ibope do "Alerta Nacional" desabou.

Quando saiu de férias, no início deste ano, também.

Em junho de 2020, a RedeTV decidiu renovar o contrato com ele (e a TV A Crítica) por sete anos —algo absolutamente inédito.

Esta coluna até escreveu um texto apontando que, ainda que com índices de audiência modestos (na comparação com outras TVs abertas), Sikêra, como apresentador, já podia ser considerado o maior fenômeno da TV nos últimos 20 anos —desde Ratinho no final dos anos 90.

Sem dúvida, pois ele conseguiu elevar o ibope da emissora em todo o país.

Público fugiu

Porém, os últimos números mostram que o "fenômeno" já murchou.

Com um "pseudojornalismo", muita apelação, bajulação explícita ao governo federal sempre que possível, óbvia falta de senso crítico e brincadeiras (e declarações) de extremo mau gosto, Sikêra despencou no ibope e já perdeu metade do público.

Os 4,4% de TVs ligadas que sintonizavam hoje estão em 2,2%.

De 3 pontos, sua média no ibope em São Paulo caiu para 1,5. Metade do público (e das TVs ligadas) não assiste mais a Sikêra Jr. e suas palhaçadas.

Não é de se espantar.

Cerca de duas semanas atrás, em mais uma brincadeira sem graça e sem sentido, fez dois membros da equipe do programa depilarem as nádegas.

Sim, é falta de conteúdo que chama.

Sikêra Jr. até pode ainda ser comparado a Ratinho, sim, mas só aos piores momentos deste.

Não é à toa que as pessoas estão deixando de assistir ao "Alerta Nacional" (inclusive os bolsonaristas, pelo jeito).

É a história se repetindo como farsa: a baixaria na TV até pode ter vida longa, mas nunca vai ter público qualificado e nem faturamento relevante.

Afinal, praticamente nenhum anunciante de porte e reputação nacional quer vincular sua marca a um "produto" desse nível, com esse tipo de conteúdo.

Sinal de que o tal "mercado" às vezes tem toda razão.

* Todos os índices e números usados por esta coluna são da Kantar Ibope Media. A coluna os obteve por fontes nas emissoras de TV, pois a Kantar não pode, contratualmente, divulgá-los dessa forma à imprensa.

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