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Thiago Gonçalves

Astrônomos resolvem mistério sobre corrente de gás ao redor da Via Láctea

Gás no sistema de Magalhães visto à noite - Scott Lucchini/ Colin Legg
Gás no sistema de Magalhães visto à noite Imagem: Scott Lucchini/ Colin Legg

10/09/2020 04h00

Há muito tempo conhecemos a corrente de gás de Magalhães. A estrutura é como uma ponte de gás entre as Nuvens de Magalhães, nossas galáxias vizinhas e a nossa própria Via Láctea. No entanto, nunca foi fácil explicar a sua origem. Simulações de computador tentavam reproduzir as propriedades observadas da corrente de Magalhães, e embora os resultados tivessem uma aparência semelhante, tinham apenas um décimo da quantidade total de gás necessária. Afinal, de onde vinha todo aquele material?

Agora, um trabalho liderado por Scott Lucchini (Universidade de Wisconsin, EUA), publicado na revista Nature, pode ter encontrado a solução do problema. A nova simulação inclui também um enorme halo de gás quente a temperaturas de até 500 mil graus. Esse gás, muito quente e disperso, é invisível aos nossos telescópios, mas pode explicar a massa restante que outras simulações computacionais não conseguem produzir.

Felizmente, ainda temos outras oportunidades para detectar o gás. Em particular, ao observarmos a luz de objetos distantes fora de nossa galáxia, podemos investigar como essa luz é alterada pela possível existência do gás quente. É uma previsão simples e que certamente será confirmada ou descartada em breve.

Ingredientes para a formação de estrelas

A descoberta não é apenas importante para entendermos a vizinhança da Via Láctea, mas também fornece pistas para a compreensão da formação de estrelas em todo o Universo.

O gás em galáxias é o principal combustível para a formação de novas estrelas. Quando ele acaba, a formação estelar cessa, e consideramos que galáxias estão mortas.

No entanto, se uma galáxia tem um enorme reservatório de gás quente ao seu redor, ele poderia funcionar como um tanque reserva, o que poderia manter uma galáxia "viva" por bilhões de anos.

O mistério então é outro: para formar novas estrelas, o gás deve ser muito frio, algo em torno de -250 graus Celsius. Como então é possível resfriar tanto esse halo de gás quente para manter a fábrica de estrelas funcionando? Essa é a pergunta para o próximo estudo computacional.