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Fazem mal para a saúde? Veja como máquinas de raio-x atravessam sua pele

Rodrigo Lara

Colaboração para Tilt, em São Paulo

21/11/2019 04h00Atualizada em 21/11/2019 09h51

"Não se mexa". Alguns segundos e estalos de uma máquina enorme depois, pronto: temos uma foto dos nossos ossos ou, ainda, de partes do corpo como os pulmões.

O uso de máquinas de raio-x é bastante comum em hospitais e é raro encontrar pessoas que nunca aram pelo procedimento. De maneira geral, aquilo que você vê no "papel" da radiografia nada mais é do que o "negativo" do seu corpo após ele ser bombardeado por uma radiação eletromagnética.

Agora, nós vamos descobrir como isso acontece.

Primeiramente, vamos entender o que é o raio-x. Esse nome se refere a uma radiação eletromagnética cuja frequência de oscilação está situada entre 30 PHz (petahertz) e 30 EHz (exahertz).

Cada hertz representa uma oscilação por segundo. Falamos, portanto, de uma frequência muito alta, acima da ultravioleta.

Os aparelhos de raio-x são compostos de um emissor de radiação na frequência citada acima, cuja polarização é controlada por um circuito eletrônico. Essa radiação tem como "alvo" um receptor, que capta a radiação e produz as imagens. Como recheio desse sanduíche está o corpo da pessoa que se submete ao exame.

A imagem é gerada da seguinte maneira: a radiação atravessa órgãos e tecidos macios do corpo, como pele e músculos. Já estruturas ósseas e outros elementos densos do corpo retêm a radiação e acabam formando "sombras" na imagem proveniente do exame - a diferença aqui para o conceito de sombra é que, no caso, ossos e tecidos densos são representados pelas cores claras na imagem, uma vez que eles absorvem a chegada da radiação no emissor.

Os equipamentos de raio-x aram por um processo similar ao das máquinas fotográficas nos últimos anos. O emissor do equipamento, antigamente, usava um papel de filme especial que absorvia a radiação e, após um processo de revelação, registrava a imagem obtida.

Hoje, no entanto, há a chamada radiologia digital. Ao invés de usar um papel, essas máquinas armazenam o resultado do exame em uma placa especial. Há dois tipos: a radiologia digital indireta e a direta.

A indireta usa uma placa de fósforo digital sensível à radiação. Uma vez feito o exame, essa placa é conectada a um leitor e a imagem do exame é gerada. Já a direta dispensa essa placa removível, sendo que a radiação é capturada por uma placa que já gera automaticamente a imagem, tal qual uma câmera fotográfica digital.

Raios-x podem fazer mal à saúde?

Em termos mais rigorosos, sim. Mas, de maneira geral, para o uso médico tradicional, não há riscos. Existe um nível de exposição seguro que é levado em conta para que os exames sejam feitos e isso é estabelecido por especialistas de várias áreas e com chancelas de entidades como a OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU.

Não há motivo para medo, nem alarme. Mas é importante lembrarmos que, como o raio-x tem energia intrínseca capaz de interagir com o núcleo dos átomos da matéria, o seu efeito é potencialmente cumulativo.

Ou seja: não é recomendado a exposição prolongada a esse tipo de radiação —por isso os exames radiológicos são rápidos e os profissionais que operam esses equipamentos ficam em salas isoladas da radiação.

É por isso também que os médicos não prescrevem o exame por qualquer motivo. Dependendo da situação, outros mais sofisticados podem ser solicitados no lugar.

Há pessoas que devem evitar exames de raio-x?

Na verdade, não há contraindicações, mas sim alguns cuidados. Gestantes - ou mulheres com suspeita de estarem grávidas - devem se certificar de que a área do útero está protegida da radiação durante um exame do tipo. Para isso, geralmente, é usada uma proteção de chumbo localizada na área a ser bloqueada.

Pelo fato da radiação usada ter efeito cumulativo, também é importante avisar os médicos que solicitarem o exame caso você tenha feito o procedimento há pouco tempo.

É possível usar máquina de raio-x para ver uma pessoa sem roupa?

Você certamente já ouviu a expressão "visão de raio-x". Ela já foi usada em obras de ficção e, em princípio, indicaria a possibilidade de se usar o raio-x para ver, entre outras coisas, uma pessoa sem roupa.

No mundo real, porém, isso não existe. Os equipamentos de raio-x não são projetados para cobrir toda a área de um corpo humano de uma só vez, tampouco o operador do equipamento tem controle absoluto de todos os parâmetros que, eventualmente, poderiam levar a este objetivo.

Então é algo que, para bem ou mal, fica à ficção.

Fonte: Eduardo Pouzada, professor de Engenharia Eletrônica do Instituto Mauá de Tecnologia

Toda quinta, Tilt mostra que há tecnologia por trás de (quase) tudo que nos rodeia. Tem dúvida de algum objeto? Mande para a gente que vamos investigar.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado na explicação sobre como o raio-x funciona, os ossos e tecidos mais densos não bloqueiam a chegada da radiação no emissor. Na verdade, eles absorvem parte da radiação. O erro foi corrigido.