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Olha a pose! Veja a imagem mais detalhada já feita de uma nebulosa

Daqui da Terra, telescópio conseguiu captar detalhes da nebulosa - International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA
Daqui da Terra, telescópio conseguiu captar detalhes da nebulosa Imagem: International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA

Mirthyani Bezerra

Colaboração para Tilt

06/10/2020 15h14

Astrônomos conseguiram as imagens mais detalhadas já obtida por um telescópio da nebulosa Carina, uma nuvem grossa de poeira e gases formadores de estrelas. Os "cliques" foram feitos pelo telescópio Gemini South, no Chile, e mostram uma riqueza de detalhes nunca antes vistas pelos cientistas. Um estudo sobre a imagem foi publicado na segunda (5) na The Astrophysical Journal Letters.

Ao longo da sua borda, é possível ver uma longa série de cristas paralelas que, segundo o físico e astrônomo Patrick Hartigan, da Universidade Rice (nos EUA), podem ter sido produzidas por um campo magnético. A descrição dele: "Uma onda senoidal quase perfeitamente suave e fragmentos no topo que parecem ser retirados da nuvem por um vento forte", detalhou.

As imagens revelam novos detalhes da interação entre uma nuvem de poeira e gás e um aglomerado de jovens estrelas massivas próximas. Além de serem espetaculares, ajudam os cientistas a entender como uma estrela nasce e como é o ambiente em que elas se formam.

"O universo é deslumbrante", disse Hartigan.

Além disso, a riqueza de detalhes dão uma prévia do que a gente pode esperar do telescópio espacial James Webb quando ele estiver ativo e operante sobre as nossas cabeças. Seu lançamento está previsto para outubro de 2021.

Apesar de fascinante, o nascimento de uma estrela não é um evento que pode acontecer em qualquer lugar. É preciso ter uma espessa nuvem de gás e poeira, rica em hidrogênio molecular, e tão densa que contenha regiões que colapsam gravitacionalmente sob sua própria massa.

Ao o em que vão entrando em colapso, se cria um disco giratório de material que alimenta a proto-estrela. Se acredita que esse processo pode, eventualmente, continuar a formar planetas após a conclusão do processo de formação estelar. Por isso, quanto mais empoeirada e densa a "maternidade" da estrela, melhor.

Poeira é "calcanhar de Aquiles" do Hubble

Mas o fato de essas nuvens interestelares parecerem opacas, como vazios escuros contra o pano de fundo cintilante de estrelas, as torna uma espécie de calcanhar de Aquiles para o telescópio espacial Hubble. "O Hubble opera em comprimentos de onda óticos e ultravioleta que são bloqueados por poeira em regiões de formação de estrelas como essas", disse Hartigan.

Ele explica que a luz em comprimentos de onda infravermelha e próximos ao infravermelho consegue penetrar na poeira espessa, permitindo que os astrônomos espiem dentro dessas nuvens enigmáticas. Por isso, instrumentos como o Gemini South são melhores para espiar o local de nascimento de estrelas do que o Hubble.

Mas nem tudo são flores: o Hubble está no espaço e o Gemini South está na Terra, dentro da bolha da atmosfera do nosso planeta.

A turbulência da nossa atmosférica distorce e divide a luz que vem de longe —é por essa razão que as estrelas parecem "piscar" quando a gente olha para o céu à noite.

Esse é um problema para a astronomia que observa o céu daqui da Terra e, ao longo dos anos, diferentes técnicas foram sendo aplicadas para corrigi-lo, a exemplo das óticas adaptativas.

Assim, para corrigir essas distorções, o gerador de imagens do Gemini South —chamado de Gemini South Adaptive Optics—, usou seus cinco lasers, que são irradiados para o céu para projetar "estrelas-guia" artificiais. Elas são medidas para corrigir o efeito da turbulência atmosférica.

Foi usando essa técnica que Hartigan e seu time conseguiram obter a imagem que abre esse texto, com uma resolução dez vezes maior do que as imagens tiradas sem ótica adaptativa, além de cerca de duas vezes mais nítidas que as imagens do Hubble neste comprimento de onda.

"As novas imagens dele são muito mais nítidas do que qualquer coisa que vimos anteriormente. Eles fornecem a visão mais clara até o momento de como estrelas jovens massivas afetam seus arredores e influenciam a formação de estrelas e planetas", afirma Hartigan.

Por que o James Webb é tão esperado?

Quando for lançado, o telescópio espacial James Webb será capaz de observar os astros principalmente com comprimentos de onda infravermelhos e próximos ao infravermelho. Por isso, imagens como essas podem ser consideradas uma pequena amostra do que está por vir, segundo os pesquisadores.

Agora imagina só o que deve vir do Gemini South trabalhando daqui e, principalmente, do James Webb trabalhando lá do céu. "Cada um perfurará as mortalhas de poeira e revelará novas informações sobre o nascimento de estrelas", disse Hartigan.