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Veja os últimos instantes de uma estrela sugada por um buraco negro

Mirthyani Bezerra

Colaboração para Tilt

12/10/2020 15h16Atualizada em 15/10/2020 13h00

Astrônomos conseguiram capturar o exato momento em que uma estrela foi "rasgada em tiras" e devorada por um buraco negro supermassivo, com uma riqueza de detalhes sem precedentes.

Os pesquisadores presenciaram esse tipo raro de explosão, conhecido como evento de destruição por força de maré, usando telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul, sigla em inglês) e outras organizações ao redor do mundo. Um artigo sobre a descoberta foi publicado hoje no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society .

A estrela, com uma massa equivalente à do nosso Sol, ou muito perto do buraco negro supermassivo, com massa um milhão de vezes maior. Quando isso acontece, a extrema atração gravitacional dele a fragmenta em finos fluxos de material, em um processo conhecido como "espaguetização" — lembra a famosa cena de "A Dama e o Vagabundo?

Basicamente, a gravidade do buraco negro é tão intensa que estica quase verticalmente em formas longas e finas, como pedaços de espaguete, enquanto é engolida. No caso observado, a estrela perdeu cerca de metade de sua massa no espaço de seis meses.

Foi isso que os pesquisadores testemunharam acontecer a mais de 215 milhões de anos-luz da Terra. Chamado de AT2019qiz, esse tipo fenômeno é raro e difícil de ser estudado, e foi o mais próximo de nós, terráqueos, já registrado até hoje.

"A ideia de um buraco negro 'sugando' uma estrela próxima parece ficção científica. Mas isso é exatamente o que acontece em um evento de destruição da maré", disse Matt Nicholl, professor e pesquisador da Royal Astronomical Society na Universidade de Birmingham, Reino Unido, e o principal autor do novo estudo.

Os pesquisadores só conseguiram ver o buraco negro "jantando" a estrela porque tinham apontado os telescópios do ESO em direção a explosão cedo o suficiente para obter uma visão relativamente clara do fenômeno. Isso porque a cortina de poeira cósmica e detritos resultantes sempre desafiaram investigações desse tipo de explosão de luz.

"Como o pegamos cedo, conseguimos ver a cortina de poeira e detritos sendo desenhada enquanto o buraco negro lançava um poderoso fluxo de material com velocidades de até 10 mil km/s", explicou Kate Alexander, bolsista da Nasa na Universidade de Northwestern, nos EUA.

Segundo os pesquisadores, a descoberta ajuda os astrônomos a entender melhor os buracos negros supermassivos e como a matéria se comporta em ambientes de extrema gravidade.