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Após deixar Tinder, ela fez um app bilionário de namoro para mulheres

Whitney Wolfe Herd, fundadora e CEO do Bumble, cofundadora do Tinder - Steve Jennings/Getty Images/Wikimedia Commons
Whitney Wolfe Herd, fundadora e CEO do Bumble, cofundadora do Tinder Imagem: Steve Jennings/Getty Images/Wikimedia Commons

Felipe Oliveira

Colaboração para Tilt

24/01/2021 04h00

O aplicativo de relacionamentos Bumble, que tem funções semelhantes ao Tinder, mas dá às mulheres a exclusividade para dar o primeiro o no relacionamento, entrou com um pedido confidencial de IPO (vender ações na bolsa de valores) avaliado entre R$ 31 bilhões e R$ 41 bilhões, segundo a Bloomberg. O que poucos sabem é que uma mulher que chegou a ser diretora de mídias sociais do Tinder é a responsável pelo sucesso do aplicativo concorrente.

Aos 31 anos, a americana Whitney Wolfe Herd é fundadora do Bumble e responsável por os ousados do aplicativo, como seu lançamento na Índia, em 2018 —um movimento arriscado, já que o namoro casual é um fenômeno relativamente novo e urbano no país, que tem um dos maiores índices de violência sexual do mundo.

De acordo com o The Telegraph, a americana é conhecida como uma viciada em trabalho. Isso porque ela já começa a trabalhar logo após acordar, às 5h15. Mais do que isso, Wolfe Herd acorda a cada duas horas durante a madrugada para verificar sua caixa de entrada.

"Estou tentando impedir isso. Não tenho tempo de inatividade. Não tenho um fim de semana, não vivi como um jovem de vinte e poucos anos desde que comecei o Bumble em 2014", disse a executiva ao The Times em 2017.

Bumble e Tinder

O Bumble surgiu após a saída de Herd de um de seus principais concorrentes, o Tinder. De acordo com o The Times, aos 22 anos Whitney foi contratada para trabalhar em uma incubadora de startups em Los Angeles, na qual colaborou para a criação de um aplicativo de namoros que mais tarde seria o Tinder. O jornal The Telegraph afirma, inclusive, que teria partido dela a sugestão do nome do app.

Creditada como cofundadora do aplicativo, a americana atuou por dois anos como vice-presidente de marketing da empresa. Segundo o The Washington Post, enquanto trabalhava na companhia, Wolfe Herd teve um relacionamento com Justin Mateen, um dos cofundadores do Tinder.

Mas o relacionamento dos dois não teria terminado bem, culminando com a saída de Whitney Wolfe Herd da empresa. Na sequência, a americana processou Mateen e Sean Rad, outro cofundador do Tinder, alegando assédio sexual e discriminação.

De acordo com o The Washington Post, na ação judicial Wolfe alegou que Mateen a chamou repetidamente de "prostituta" e que ele e Rad a submeteram a "uma enxurrada de comentários terrivelmente sexistas, racistas e inadequados, em e-mails e mensagens de texto".

A queixa também dizia que Wolfe perdeu seu título de "cofundadora" porque Mateen disse que ter uma jovem cofundadora "faz a empresa parecer uma piada" e a "desvaloriza".

Em setembro de 2014, o processo de Wolfe contra o Tinder foi encerrado com um acordo de cerca de US$ 1 milhão, segundo a Forbes, "sem issão de irregularidades". Mateen foi suspenso da empresa e renunciou ao cargo, enquanto Sean Rad foi retirado pelo conselho istrativo do cargo de presidente-executivo da companhia.

Criação do Bumble

Após o processo, a executiva resolveu usar parte do dinheiro que ganhou para a criação do Bumble, um aplicativo que iria concorrer com o Tinder, mas daria às mulheres o poder de realizar o primeiro contato.

Ao Business Insider, Wolfe Herd chegou a afirmar que o aplicativo foi inicialmente inspirado nas danças escolares de Sadie Hawkins, em que as mulheres convidam os homens para namorar.

"Definitivamente, não estamos tentando ser sexistas, esse não é o objetivo", disse. "Eu sei que os caras ficam cansados de tomar a iniciativa todas vezes. Por que uma garota deveria ficar sentada esperando? Por que existe essa norma de que, como mulher, você pode conseguir o emprego dos seus sonhos, mas não pode falar com um cara primeiro? Vamos modernizar a paquera", afirmou.

Desde então, o aplicativo não parou de crescer, chegando a investir em outros apps, incluindo o Chappy, voltado ao público gay, segundo o TechCrunch. O Bumble agora diz possuir 75 milhões de usuários em 150 países, ficando atrás apenas do Tinder em popularidade.

Processo do Tinder

Em 2017, a empresa Match Group, dona do Tinder, tentou comprar o Bumble, fazendo uma oferta de US$ 450 milhões, valor recusado por Wolfe Herd. De acordo com a Forbes, a Match abordou o Bumble novamente no outono de 2017, oferecendo mais de US$ 1 bilhão.

Após as negativas, a Mach Group processou o Bumble por violação de patente e uso indevido de propriedade intelectual. O processo da Match acusa o Bumble de "imitar a funcionalidade do Tinder, trocando o nome, a marca e a aparência geral do Tinder, mas atendendo às expectativas do usuário criadas pelo próprio Tinder e sua marca".

De acordo com o The Washington Post, o Bumble não deixou barato e processou a Match Group, acusando-a de interferir nas suas operações e pedindo uma indenização de US$ 400 milhões, segundo a agência de notícias Reuters.

O processo do Bumble alega ainda que a Match solicitou "informações confidenciais e segredos comerciais", apenas para usar essas informações contra a rival. Em uma declaração à Forbes, a Match classificou o processo como uma "resposta petulante e sem mérito às nossas reivindicações de patente, marca registrada e segredo comercial".