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Calendário astronômico de dezembro: conjunções, chuvas de meteoros e mais

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Imagem: iStock

Marcella Duarte

De Tilt, em São Paulo

01/12/2022 04h00

O último mês do ano nos presenteia com belos e variados fenômenos astronômicos, de chuvas de meteoros a conjunções entre planetas e a Lua. O destaque fica para a chuva Geminídeas, que pode render muitas "estrelas cadentes".

O solstício do verão, apesar de não ser visível, também é um momento aguardado, ligado à movimentação dos astros.

Haverá cinco conjunções bem brilhantes — quando planetas e/ou a Lua aparecem bem próximos em nosso céu (ainda que estejam separados por milhares de quilômetros no universo).

Com exceção do solstício, todos os eventos listados aqui são visíveis a olho nu, de qualquer parte do Brasil. Um site ou app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium) são úteis para apontar a posição dos objetos e mostrar os melhores horários de visibilidade em sua região.

Veja o calendário completo e programe-se para observar.

  • 1/12: Conjunção Lua e Júpiter

  • 7/12: Lua cheia - Lua Fria

Como todos os meses, uma ótima oportunidade para observar e fotografar a Lua em sua fase mais exuberante. Ela nasce a leste, por volta das 18h30, junto com o pôr do Sol (quem tiver uma vista desobstruída poderá irar os dois fenômenos simultaneamente, um em cada lado do céu) e fica visível durante toda a noite, cruzando o céu de um lado ao outro.

A primeira hora após o nascimento, quando a Lua ainda está bem próxima ao horizonte, é sempre o melhor momento para observá-la, pois efeitos ópticos fazem com que ela pareça ainda maior (por conta da perspectiva com referenciais terrestres, como prédios e árvores) e apresente belas variações de tonalidade, devido à interação com a atmosfera. As duas noites seguintes também são ótimas oportunidade de observação: no dia 8, nosso satélite estará com 100% de iluminação e nasce por volta das 19h25; no dia 9, com 99%, às 20h20.

A Lua cheia de dezembro é conhecida pelos povos nativos norte-americanos como "Lua Fria", por marcar a época de início do inverno (no hemisfério Norte; verão por aqui), com suas noites mais geladas, longas e escuras.

  • 7/12: Conjunção Lua e Marte
Para deixar a cena ainda mais especial, nosso vizinho estará em conjunção com a Lua cheia, logo acima dela, como uma grande estrela avermelhada de brilho fixo.
  • 8/12: Marte em oposição

Um dos melhores momentos para se observar um planeta é durante sua oposição — ou seja, quando ele está do lado oposto ao Sol (em relação à Terra, que fica entre os dois corpos). Assim, nesta noite, Marte estará com sua face visível completamente iluminada pelos raios solares, nos permitindo belos registros.

  • 13/12 - 14/12: Pico da chuva de meteoros Geminídeas

Uma das chuvas mais aguardadas do ano, a Geminídeas fica ativa entre 4 a 17 de dezembro, com pico nas noites dos dias 13 e 14. Na atividade máxima, podem ser vistos até 120 meteoros por hora — no Brasil, esperam-se cerca de 20. Por serem mais densos que o "normal", eles viajam mais lentamente, gerando rastros duradouros e até bolas de fogo esverdeadas. Como o nome sugere, seu radiante é a constelação de Gêmeos. Diferente da grande maioria das chuvas, gerada pela agem de cometas, ela é formada por detritos do asteroide 3200 Faetonte.

  • 21/12: Solstício de Verão - Fim da primavera

Chegou a estação mais quente do ano. Precisamente às 18h48 do dia 21 de dezembro, oficialmente é verão no hemisfério Sul — e inverno do outro lado do planeta. O solstício é um fenômeno astronômico e físico: uma vez no ano, há um momento exato em que os raios solares incidem na Terra diretamente sobre o Trópico de Capricórnio, devido ao ângulo de inclinação de nosso planeta, nos trazendo dias mais longos e quentes. Quando o oposto acontece, sobre o Trópico de Câncer, em junho, é nosso solstício de inverno (e de verão no hemisfério Norte).

  • 21/12 - 22/12: Pico da chuva de meteoros Ursídeas

Esta chuva é pouco intensa, com até 10 meteoros por hora nos dias de seu pico. Mas, infelizmente, é muito difícil de ser vista do Brasil — pois seu radiante, a constelação Ursa Menor, fica muito baixa em nosso horizonte; observadores do hemisfério Norte são privilegiados. Formada por detritos do cometa 8P/Tuttle, a Ursídeas fica ativa entre 17 e 26 de dezembro.

  • 24/12: Conjunção Lua, Vênus e Mercúrio

  • 26/12: Conjunção Lua e Saturno

  • 29/12: Conjunção Lua e Júpiter

  • 21/12: Elongação máxima de Mercúrio

Dos cinco planetas visíveis a olho nu, Mercúrio é o mais difícil de se observar, por ser pequeno e muito próximo do Sol. Suas elongações máximas (que podem ser a Leste ou a Oeste) são nossas melhores chances. Neste momento, ele estará visível em uma pequena janela de tempo no lusco-fusco, aproximadamente entre 18h30 e 19h30. Basta olhar para Oeste (o mesmo ponto onde o Sol estiver se pondo) e prestar muita atenção, procurando uma pequena estrela com brilho fixo, pouco acima do horizonte.

Como bônus, Vênus (a "estrela da tarde" ou vésper) estará logo abaixo de Mercúrio, em alinhamento — ver ambos é um grande desafio. Quanto mais você alto estiver e mais limpo for sua vista, sem prédios ou luzes artificiais, melhor; um par de binóculos pode ajudar. Esta configuração se repete até o final do mês, cada dia em um ângulo um pouco menor e, portanto, ainda mais difícil de observar.