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Violência obstétrica em parto marca estreia de novela das 9; médica explica

Cena de violência obstétrica no primeiro capítulo da novela "Um lugar ao sol", da TV Globo - Reprodução
Cena de violência obstétrica no primeiro capítulo da novela "Um lugar ao sol", da TV Globo Imagem: Reprodução

Nathália Geraldo

De Universa

09/11/2021 14h03Atualizada em 10/11/2021 13h03

"Um lugar ao sol", a novela da TV Globo que estreou nesta segunda-feira (8), apresentou um drama enfrentado por mulheres durante o parto, a violência obstétrica. Na maca, a personagem que deu à luz os gêmeos Christian e Renato —que serão interpretados pelo ator Cauã Reymond— aparece sofrendo no momento em que um dos profissionais de saúde faz uma manobra de pressionar a barriga da gestante para empurrar o bebê. Na cena, a mãe morre após o parto.

Esse mecanismo pode tanto comprometer a saúde do bebê quanto da parturiente, segundo a obstetra e ginecologista Ana Carolina Lucia. "Isso pode machucar os órgãos internos da mãe e gerar desconforto para ela. O bebê também pode ter fraturas e morrer. Quando é feito algo que precisa de força extrema, é sinal de que o parto não está dentro do que é previsto."

Violência obstétrica na novela 'Um lugar ao sol'

Para além da decisão sobre ter parto natural ou cirurgia cesárea, a grávida pode se deparar com episódios de violência obstétrica praticada por médico ou por profissionais da equipe que atua no parto. Conhecido como "manobra de Kristeller", o procedimento de empurrar a barriga para o bebê nascer é contraindicado pelo Ministério da Saúde. Ela também é desaconselhada pela Organização Mundial de Saúde.

"Quando a mãe está estafada pelo trabalho de parto, pode ser necessário um instrumento de alívio. Nesses casos, o fórceps, que um médico especializado saberá usar de forma certa, e o vácuo extrator na cabeça do bebê para descer, podem ser métodos seguros", diz a obstetra. "Mas a compressão da barriga causa prejuízos: pode ter ruptura do fígado do bebê, e complicações para a mãe. A mulher deve saber que essa é uma manobra não atualizada, que é errada."

O que é considerado violência obstétrica?

"A pressa pode ser uma aliada da violência obstétrica", resume Ana Carolina. "Por isso, tentar abreviar o trabalho de parto, com ruptura da bolsa sem permissão da mulher, indução do parto com medicação sem necessidade e uso de ocitócitos sem indicação são algumas das situações que a caracterizam."

Até mesmo o exame vaginal, em que se avalia a dilatação para o nascimento do bebê, deve ser feito com orientação e indicação. "Fazer o exame de toque de meia em meia hora, por exemplo, pode levar a um edema na vagina e inclusive dificultar a descida da criança."

'Faz força, você está fraca'

Há também quadros de violência obstétrica psicológica. É quando profissionais que estão na sala de parto desconsideram as necessidades da parturiente, ou a submetem a ameaças, gritos e comentários que a humilham no momento em que está fragilizada.

"O parto vaginal pode ser algo demorado. Por isso, se o médico impõe algo como: 'Faz força, você está muito fraca', isso pode ser considerado uma violência emocional. Acontece um rompimento da fronteira emocional entre eles, inclusive", comenta a médica.

Violência obstétrica pode configurar crime?

Seja no SUS ou em atendimento particular, toda mulher tem o direito de saber sobre os procedimentos na hora do parto. A advogada Vivianne Ferreira, professora de Direito da FGV- SP, explicou a Universa* que, caso esse direito seja violado, há implicações nas esferas penal e cível.

"Não há lei federal específica que tipifique a violência obstétrica, mas as condutas podem configurar crime comum, como o de lesão corporal ou omissão de socorro. É importante a realização de boletim de ocorrência para investigação. Na área cível, a medida é a responsabilização dos causadores dos danos materiais e morais, e a reparação destes, por meio, especialmente, de ação de indenização."

*Com informações da matéria 'Você vai matar seu bebê': mães relatam violência obstétrica psicológica