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João de Deus é condenado a 100 anos de prisão em mais três processos

João de Deus em registro penitenciário - Divulgação/Polícia Civil de Goiás
João de Deus em registro penitenciário Imagem: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

Cristina Fibe

Colaboração para Universa, do Rio de Janeiro

10/07/2023 11h27

João Teixeira de Faria, o autointitulado médium João de Deus, foi condenado, nesta segunda-feira (10), em mais três processos que somam pena de quase cem anos de prisão. As condenações são pelos crimes de estupro de vulnerável e violação sexual mediante fraude contra oito mulheres, entre os anos de 2010 e 2018. Ele também foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais às vítimas, em valores de até R$ 100 mil.

Procurado por Universa, o advogado de defesa Anderson Van Gualberto de Mendonça afirmou que "a defesa técnica ainda não foi intimada" sobre as sentenças. "Caso essa nova sentença adote as metodologias anteriores, estão fadadas a reforma pelos tribunais superiores, uma vez que estão em desacordo com a nossa legislação penal". Ele afirma que a defesa aguardará ser intimada para recorrer.

Com a nova condenação, as penas de João Teixeira de Faria já somam 370 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão. O Ministério Público ainda aguarda sentença para outros quatro processos contra ele.

A defesa do ex-líder da Casa de Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, nega que ele tenha cometido qualquer violência sexual, e recorre de todas as sentenças.

Apesar das condenações, João Teixeira está em sua casa, em Anápolis. Preso em dezembro de 2018, após as denúncias virem à tona no programa "Conversa com Bial" e no jornal "O Globo", ele foi liberado para prisão domiciliar em março de 2020, por conta da pandemia de Covid-19. Com 82 anos, é improvável que João de Deus volte à prisão, segundo o Ministério Público.

Mais de 320 mulheres procuraram as autoridades para relatar abusos sexuais cometidos pelo ex-médium, entre os anos de 1973 a 2018. Muitos dos casos estavam prescritos quando foram registrados, e por isso nem todos chegaram à Justiça.

Foram feitas até agora 15 denúncias de crimes sexuais que reúnem, ao todo, 66 vítimas. Outras 120 mulheres, de casos prescritos, foram listadas como "testemunhas de colaboração". Há sobreviventes de todas as regiões do país e ao menos dez países, entre eles Holanda, Estados Unidos e Austrália.

Local dos crimes, Casa de Dom Inácio segue funcionando

A Casa de Dom Inácio, mesmo sendo o principal local dos crimes, segue em funcionamento na cidade de Abadiânia.

João Teixeira é acusado de abusar de fiéis que iam até lá em busca de uma cura espiritual. Ele as convidava para atendimentos individuais, após as correntes coletivas de oração. A porta trancadas, é acusado de cometer crimes sexuais sob a justificativa de que eram, na verdade, tratamentos. Por isso, a maior parte das condenações são por estupro de vulnerável, quando a vítima não pode oferecer resistência.

O centro espiritual, motor econômico de Abadiânia, chegou a receber 10 mil turistas por semana. Após a prisão de seu então líder, pousadas, restaurantes e cafés foram fechados. Algumas dezenas de fiéis ainda am por ali em busca de curas, mesmo que não haja outro líder ocupando o lugar de João Teixeira de Faria.