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Inspiração pra fazer da atividade física um hábito


"Nunca gostei de musculação, mas malhar acabou com as dores no meu corpo"

Maria Helena faz musculação duas vezes por semana para combater as dores crônicas - Arquivo pessoal
Maria Helena faz musculação duas vezes por semana para combater as dores crônicas Imagem: Arquivo pessoal

Elcio Padovez

Colaboração para o UOL VivaBem

25/02/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Apesar de sempre praticar exercícios, Maria Helena sofreu durante muito tempo com dores na coluna e nos joelhos
  • Ela só deixou de ter incômodos quando investiu em um treino para fortalecer a região do core
  • Trabalhar o core melhora a estabilidade do tronco, reduz a sobrecarga na coluna e ajuda a ter uma boa postura
  • Quem sofre com dores deve realizar exames médicos antes de fazer exercícios e sempre contar com orientação

A relação de Maria Helena, 73, com a dor crônica é de longa data. Desde os 30 anos de idade, a psicóloga paulistana sofre com incômodos na região lombar e nos joelhos. Como sempre ouviu que para amenizar os sintomas era importante se manter ativa, ela tentou de tudo: de hidroginástica até Tai Chi Chuan, arte marcial chinesa conhecida pela riqueza de movimentos e alongamentos.

Só que, em vez de melhoras, o que se via era uma Maria que chegava cada vez mais cansada e dolorida em casa, e que tinha também problemas para se manter sentada muitas horas no consultório. Ela só encontrou seu "remédio físico" aos 66 anos, em um lugar que nunca pensou em frequentar: a sala de musculação. 

"Eu usava cinta na lombar porque não aguentava de dor. Sempre sofri muito, até um médico me dizer que optei pelas atividades erradas a vida inteira. O que eu precisava era fazer fortalecimento muscular para proteger a coluna e também investir em caminhada, para cuidar das dores no joelho", conta Maria.

Há sete anos, ela entrou pela primeira vez em uma academia, não com a intenção de ficar forte ou ganhar músculos, mas para buscar mais qualidade de vida. E depois de pouco tempo nunca mais sentiu dores na lombar. Ela conseguiu isso fazendo, duas vezes por semana, exercícios que trabalham o core --região formada por quadril, lombar e abdômen (veja uma série com 5 exercícios para trabalhar o core e evitar a dor lombar).

Esse conjunto de músculos é responsável por garantir a estabilidade do tronco e, quando está forte, melhora a postura e ajuda a reduzir a sobrecarga e o impacto impacto nas articulações --especialmente no quadril e na coluna. 

Eu faço academia não porque gosto, mas porque a musculação acabou com minha dor lombar e me permite hoje fazer tudo o que quero. Ter mais qualidade de vida Maria Helena

"A tendência do paciente que sofre com dor crônica é abandonar a atividade física. No entanto, a inatividade pode piorar o quadro clínico e exercícios de força são de suma importância para a melhora dos sintomas e das anormalidades físicas ou psicológicas da pessoa", explica Heloísa Helena Lavagnini, treinadora da academia Ecofit, especialista em dor crônica pelo CEDM (Centro de Estudos da Dor e do Movimento) e em fisiologia do exercício e envelhecimento pelo Hospital das Clínicas. 

Cuidados ao fazer exercícios

Maria helena, musculação, dor crônica - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Além de fazer exercícios para o core, Maria Helena investe em atitudes no dia a dia para fortalecer a região, como trabalhar sentada na bola de pilates
Imagem: Arquivo pessoal
Antes de começar a praticar atividade física, quem sofre com qualquer tipo de dor deve realizar uma avaliação médica cuidadosa. Após ela, o paciente precisa contar com orientação de um profissional de educação física ou fisioterapeuta, que ao prescrever os exercícios vai levar em conta as limitações do paciente, tanto em relação à dor como em relação à falta de amplitude dos movimentos articulares. 

"O exercício físico precisa ser terapêutico e não causar mais dor", alerta Tomás Mosaner, ortopedista e especialista em medicina esportiva pela USP, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. 

Não limite a atividade física ao treino

Outra dica importante para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com dor crônica e se manter mais ativo no dia a dia. Além da musculação, Maria Helena faz algumas pausas ao longo do dia para se alongar e exige dos músculos o máximo que pode. Aos 73 anos, ela vai para seu consultório de ônibus e metrô algumas vezes na semana e em alguns momentos trabalha sentada em uma bola de pilates --o que também contribui para fortalecer o core.

"Na verdade, eu investi em duas bolas de pilates para meu consultório. Uma é minha e a outra estimulo meus pacientes a usarem. Sempre digo que não vale a pena viver muitos anos sem autonomia. Por isso, precisamos cuidar bem do corpo o tempo todo, só assim é possível viver mais e melhor", finaliza Maria. 

Três exercícios para fortalecer o core em casa, no parque, na praia...

VivaBem

Fontes: Heloísa Helena Lavagnini, formada em Educação Física pela Universidade de Marília (UNIMAR), com pós-graduação em Fisiologia do Exercício e Envelhecimento pelo Hospital das Clínicas (HC), e especialização em Dor Crônica pelo Centro de Estudos da Dor e do Movimento (CEDM); Newton Nunes, doutor em educação física pela USP (Universidade de São Paulo (USP); e Tomás Mosaner, ortopedista e especialista em medicina esportiva pela USP, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. 

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