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Primeira infância corre riscos com a pandemia, alertam pesquisadores

Igor Alecsander/Istock
Imagem: Igor Alecsander/Istock

Nikolas Guerreiro e Rita Stella

Do Jornal da USP

04/07/2020 14h52

Interações positivas, afeto, boa alimentação e ambiente favorável para descobertas. Considerados positivos para o desenvolvimento na primeira infância, que vai do nascer aos seis anos de idade, esses fatores podem ar longe da realidade dessas crianças. É que as mudanças abruptas na convivência familiar, impostas pela pandemia, podem repercutir de forma negativa no desenvolvimento infantil.

O alerta é dos pesquisadores do NI (Núcleo Ciência Pela Infância), órgão financiado por instituições nacionais e estrangeiras que acabam de lançar, em edição especial, o documento Repercussões da Pandemia de covid-19 no Desenvolvimento Infantil, com orientações para pais, responsáveis, profissionais e autoridades públicas.

Integrantes do comitê científico do NI, as professoras da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP Débora Falleiros de Mello e Anna Maria Chiesa dizem que o "distanciamento social tem acentuado ou feito surgir algumas dificuldades funcionais e comportamentais nas crianças", e apontam estudos mostrando aumento da dependência dos pais, desatenção, problemas de sono, falta de apetite e agitação entre as crianças com o início da quarentena.

As pesquisadoras informam também outros efeitos ruins do isolamento social sobre a população infantil, como o aumento da violência doméstica. Os dados econômicos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) contam que 5,4 milhões de crianças de 0 a 6 anos (28% do total) vivem em domicílios pobres, com renda mensal abaixo de R$ 250.

As professoras lembram ainda que, antes da pandemia, 34% das crianças brasileiras de zero a três anos frequentavam creches e que 93% das entre quatro e cinco anos estavam na pré-escola.

Com a crise sanitária e as intensas mudanças sociais, a equipe do NI acredita na disseminação do conhecimento científico e na "responsabilidade compartilhada da família, da comunidade, da iniciativa privada, da sociedade civil e do governo" como forma de promover o bem-estar e minimizar os efeitos negativos sobre o crescimento saudável das crianças de zero a seis anos.

Rede de proteção social

E a preocupação com os riscos da pandemia sobre as crianças deve ir além da ajuda econômica. De acordo com as pesquisadoras do NI os serviços de assistência social devem ser mobilizados para formar uma "rede de proteção que se mova rapidamente em direção às famílias que mais precisam".

Acreditam que as políticas que atendem às famílias de gestantes e menores de seis anos devam ser flexibilizadas para atender necessidades específicas da primeira infância.

Defendem ainda que o ensino remoto não seja utilizado para essas crianças, seja tanto por questão de saúde quanto por razões pedagógicas. Argumentam que elas aprendem "por meio de experiências concretas, interativas, lúdicas e integradoras de várias áreas do conhecimento" e que a exposição às telas, sem interação real, deixa o aprendizado infantil fragmentado e descontextualizado.

A ciência considera, hoje, o período intrauterino e os primeiros anos vida essenciais para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo do futuro adulto. Segundo os especialistas, nesse período o cérebro se desenvolve rapidamente, com formação e fortalecimento dos circuitos neurais facilitados por estímulo e relações afetivas. Essas informações apoiam o investimento de programas para a primeira infância, como o realizado pelo NI.