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Por que comemos quando estamos com tédio? Veja como a fome age no cérebro

Istock
Imagem: Istock

Priscila Carvalho

Do VivaBem, em São Paulo

06/07/2020 04h00

Ronco na barriga, mal-estar e sensação de fraqueza. Esses são alguns sinais mais comuns provocados pela fome. Mas você já se perguntou por que ela acontece? O estado de fome existe e pode ser explicado por diversas maneiras, tanto o lado fisiológico como no lado emocional.

Do ponto de vista fisiológico, o hipotálamo (região do cérebro) é responsável, dentre outras coisas, por coordenar o tempo todo as ações que nos mantêm vivos e uma das formas é mandando mensagens para corpo para que ele recupere a energia que perdeu.

Se ficamos longos períodos sem comer, o cérebro entende que precisamos, por exemplo, de glicose —uma das principais fontes de energia para o bom funcionamento dele — e ativa ainda mais os mecanismos aumentando a sensação de fome e falta de energia. Quando você come e está saciado, o órgão para de ativar esses mecanismos e entende que "está tudo bem".

Fome emocional e cérebro

Comer por pura ansiedade ou até mesmo tristeza é bem comum, mas pode trazer sérios problemas que vão além do ganho de peso. A fome emocional ou endêmica está ligada ao prazer e consentimento.

Quando você come determinado alimento mesmo sem estar com fome, a ação costuma estar ligada a questões emocionais ou mudanças repentinas no cotidiano. Por isso é muito comum estar triste ou com tédio e, ao comer um chocolate, se sentir bem e feliz. Mas por que não recorrer a uma alface ou comidas lights?

Isso tem a ver com a evolução da espécie. Quando o ser humano ainda estava na pré-história, ele precisava muito de comidas ricas em gordura e açúcar, já que esses alimentos são ricos em substâncias que nos dão energia. Uma das formas que o nosso cérebro utiliza para nos fazer repetir o que é bom, é liberar substâncias como a dopamina, que nos faz sentir bem e querer fazer de novo determinada ação. Por meio da nossa evolução, aprendemos a associar o consumo de comidas calóricas e ricas em açúcar (um pudim ou sanduíche com bacon) com esse "sentir bem".

Hoje em dia, esse nosso "centro do prazer" ainda reage quando comemos comidas calóricas e é justamente ativado quando estamos com fome. Por isso o cérebro pode receber informações e interpretá-las dessa forma. Essa informação chega nesse nessa área e aciona o circuito que nos faz comer aquilo que proporciona bem-estar.

Como não cair nessa?

Por causa da pandemia, ficar em casa fez com que muitas pessoas comessem de maneira emocional o que resultou em aberturas constantes da geladeira e ataques à despensa. Mas não é por causa desse cenário que deve-se comer sem necessidade ou sem estar com fome.

O ideal é estabelecer uma rotina igual a que tinha antes e tentar colocar horários para as refeições. Se consumia café da tarde, pode continuar com ele, mas opte por opções saudáveis. Também é importante reduzir a ingestão de açúcar, gorduras e escolha alimentos ricos em água e fibras, que promovem maior saciedade.

Além disso, faça o exercício dos dez segundos: abra a geladeira, pense e reflita se você deseja comer determinado alimento. Se questione se é uma vontade apenas ou se realmente está com fome. Caso esteja faminto, opte por alimentos saudáveis, como oleaginosas, frutas ricas em água (melão e melancia, por exemplo), iogurtes, entre outros.

Fontes: Cristiane Hanasihiro, nutricionista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; André L. Souza, neurocientista, com PHD em psicologia cognitiva pela Universidade do Texas e com pós doutorado psicologia do desenvolvimento.